sábado, 6 de dezembro de 2008

A evasão na educação a distância será motivo de preocupação? Como combater?


O estudo da evasão no ensino a distância é uma preocupação constante, tanto do professor tutor, do professor conteudista, como da instituição como um todo. A maior pergunta é como manter a motivação de um aluno do qual pouco conhecemos? Como sabemos ou percebemos sua falta de interesse?
Seria falta de interessse apenas o simples fato de não acessar constantemente a plataforma, ou este aluno é apenas um empresário, trabalhador, muito ocupado e que só dispõe de um tempo mínimo de uma hora para suas leituras? Seria um aluno que tem pouco conhecimento das tecnologias disponíveis? Seria alguém que não entende bem o conceito de ensino a distância e que precisa se comunicar pela plataforma?
Como não temos a visualização deste temos que perceber seu comportamento por meio dos acessos, resposta dos exercícios, etc.
Motivá-los, creio que o maior ponto será como poderemos ajudá-los se formos restritos em conhecimento da matéria tecnologias!!!

Estudiosos, como Fávero, Paulo Freire, apontam que num Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), onde ocorre diálogo entre educadores e educandos e entre estes, é possível observar que o percentual de evasão diminui. No diálogo há construção de conhecimento tanto por parte do educador como do educando e esta construção deve ser contínua com o acompanhamento de perto por parte do tutor. Não deve haver impessoalidade entre o tema desenvolvido e o interesse do aluno. O tutor deve buscar uma relação entre o tema de estudo e a experiência prática de forma a buscar a motivação no aprendizado.


A evasão na educação a distância será motivo de preocupação? Como combater?


O estudo da evasão no ensino a distância é uma preocupação constante, tanto do professor tutor, do professor conteudista, como da instituição como um todo. A maior pergunta é como manter a motivação de um aluno do qual pouco conhecemos? Como sabemos ou percebemos sua falta de interesse?
Seria falta de interessse apenas o simples fato de não acessar constantemente a plataforma, ou este aluno é apenas um empresário, trabalhador, muito ocupado e que só dispõe de um tempo mínimo de uma hora para suas leituras? Seria um aluno que tem pouco conhecimento das tecnologias disponíveis? Seria alguém que não entende bem o conceito de ensino a distância e que precisa se comunicar pela plataforma?
Como não temos a visualização deste temos que perceber seu comportamento por meio dos acessos, resposta dos exercícios, etc.
Motivá-los, creio que o maior ponto será como poderemos ajudá-los se formos restritos em conhecimento da matéria tecnologias!!!

Estudiosos, como Fávero, Paulo Freire, apontam que num Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), onde ocorre diálogo entre educadores e educandos e entre estes, é possível observar que o percentual de evasão diminui. No diálogo há construção de conhecimento tanto por parte do educador como do educando e esta construção deve ser contínua com o acompanhamento de perto por parte do tutor. Não deve haver impessoalidade entre o tema desenvolvido e o interesse do aluno. O tutor deve buscar uma relação entre o tema de estudo e a experiência prática de forma a buscar a motivação no aprendizado.



A comunicação é que traz sentido a vida das pessoas, como salienta Paulo Freire:

“Não há comunicação sem dialogicidade e a comunicação está no núcleo dofenômeno vital. Nesse sentido, a comunicação é vida e fator de mais-vida. Mas, se a comunicação e a informação ocorrem ao nível da vida sobre o suporte, imaginemos sua importância e, portanto, a da dialogicidade, na existência humana no mundo. Nesse nível, a comunicação e a informação se servem de sofisticadas linguagens e de instrumentos tecnológicos que “encurtam” o espaço e o tempo. A produção social da linguagem e de instrumentos com que os seres humanos melhor interferem no mundo anuncia o que será a tecnologia (Freire, 2004, p.74-75).”


Vem se afirmando que a presença constante do gestor junto ao tutor e ao discente garante a diminuição da insatisfação. E esta vem sendo apresentada com uma das estratégias para se combater a evasão.


Resposta: 6.4

O questionamento se no ensino a distância com ou sem momentos presenciais: o que é melhor?

Segundo os autores, Amaral, Santos, Scheneider e Mendonça(2007) “não se pode confundir a autonomia tão proclamada como condição necessária ao estudante da educação a distância com abandono. Cada unidade de Estudo possui um planejamento com datas e prazos a serem cumpridos.”

Nos encontros presenciais estas questões, também, podem ser trabalhadas.

MENDONÇA, Marina. SCHENEIDER, Adriana. SANTOS, Ilvanise. AMARAL Celi. GESTÃO EM EAD EM DUAS DIMENSÕES: o tempo e o risco - site: http://aveb.univap.br/opencms/opencms/sites/ve2007neo/pt-BR/imagens/27-06-07/Universidade/trabalho03_cer_anais.pdf. Acessado em 06.12.2008


FAVERO, Rute Vera Maria, DIALOGAR OU EVADIR: EIS A QUESTÃO!: Um estudo sobre a permanência e a evasão na Educação a Distância, no Estado do Rio Grande do Sul. 2006. Porto Alegre: UFRGS, 2006. 169 p. Dissertação de Mestrado. Site: http://www.cinted.ufrgs.br/renote/dez2006/artigosrenote/25103.pdf. Acesso em 06.12.2008

Um comentário:

Unknown disse...

Muitas pesquisas realizadas nos mostram que a evasão na EAD se dá atraves da falta de contato com o professor, da pouca habilidade com o computador,da dificuldade em expor as idéias numa comunicação escrita a distância, além da falta de contato com as pessoas e da questão socioeconômica, doença na família e baixa auto-estima.
Numa tentativa de minimizar o problema da evasão, observou-se que existem diversos modelos que tentam explicar tal fenômeno, como a integração de políticas e práticas institucionais onde o sucesso do processo de integração dos estudantes pode ser avaliado pela integração social e pela freqüência de interações positivas com os pares, com a universidade e o envolvimento em atividades extracurriculares; por outro lado as instituições de ensino devem assumir um papel proativo no processo de integração dos estudantes. Verifica-se com isso o senso de comunidade, oportunizado pela noção de construtivismo social.